quarta-feira, 24 de abril de 2024

REFLEXŌES SOBRE A LINHA INVISÍVEL NOS FUNDOS DE PENSĀO, QUE SENTIMOS, MAS NĀO VEMOS

 


De Sāo Paulo, SP.


Estive pensando sobre linhas esses dias – aquelas que você pode ver e as invisíveis, que você só pode sentir.

No livro “Linhas Invisíveis: Fronteiras e Curvas que Definem o Mundo”, o autor Maxim Samson, explora as geografias escondidas e como elas afetam a maneira que nós vivemos e nos movemos nos ambientes físicos.

É uma leitura intrigante, que vai muito além de aspectos geográficos - como o título nos induz a pensar - e provoca uma reflexão poderosa em vários aspectos da vida.

Credito de Imagem: www.amazon.com


Ao invés de focar em fronteiras naturais, como oceanos, rios, florestas e montanhas, Samson fala das fronteiras imateriais, que não conseguimos enxergar, mas cuja presença nos impacta e afeta o modo com que lidamos diariamente com o mundo.

Essas não são linhas visíveis, mesmo assim, conseguimos perceber sua existência, sua presença, conseguimos senti-las. Consciente e subconscientemente, nos comportamos e agimos de acordo com elas.

Andando por qualquer grande cidade você consegue notar, por exemplo, como mudam as características demográficas dos transeuntes de um bairro ara outro, como a arquitetura muda e como muda a linguagem que as pessoas usam.

Essas mudanças sutis podem afetar a direção em que nos movemos espacialmente e podem impactar nossa linguagem corporal.

Podemos escolher determinadas rotas porque achamos que são mais seguras ou mais bonitas - eu prefiro andar pela beira da praia de Copacabana do que pelas ruas internas - ou porque temos um sentimento mais forte de pertencimento a determinado lugar (eu sempre passo pela Rua Barão de Ipanema, onde morei na minha adolescência).

Samson discute linhas culturais, que categorizam as pessoas de maneiras diferentes no espaço geográfico. Identidade desempenha um enorme papel, tanto em termos de como percebemos a nós mesmos, quanto na maneira que os outros nos veem e afeta nosso acesso a certos lugares e serviços.

Um dos exemplos fascinantes que ele cita é a história dos distritos de “redlining” (linhas vermelhas) nos EUA, uma pratica que remonta aos anos 30, quando os bancos, patrocinados pelo governo, codificavam os bairros por cores, de acordo com o risco de credito.


Bairros vermelhos eram habitados por moradores predominantemente negros, enquanto áreas classificadas com verde tinham população majoritariamente branca.

Isso impactava a maneira pela qual o sistema financeiro e seguradoras classificavam o perfil dos consumidores, frequentemente negando empréstimos para as pessoas dos bairros vermelhos.

A prática do redlining foi proibida em 1968, mas seus efeitos persistem até os dias de hoje. Em cidades como Detroit, uma rua divide os bairros ricos e brancos do subúrbio, dos distritos mais pobres ao sul, com moradores predominantemente negros. Como se fosse, conceitualmente, uma fronteira mesmo.

A linha invisível das entidades fechadas de previdência

Na medida em que fui lendo sobre as ideias de Samson, fui correlacionando com as divisōes visíveis e invisíveis construídas nos desenhos dos planos de previdência complementar corporativos, para separar quem e porque, exatamente, é incentivado a poupar para ter um futuro melhor.

Desde o Século XX, quando os fundos de pensão foram regulamentados, vigora a ideia de que as pessoas de renda mais baixa já são atendidas pela previdência social, aquelas que ao se aposentarem receberão praticamente o mesmo salário da ativa na forma de benefício do INSS, por isso, não precisariam de previdência complementar.

Assim, empregados com salários abaixo do teto da previdência social (hoje em torno de cinco salários-mínimos) são deixados de lado pelos fundos de pensão e recebem um valor simbólico dos planos de aposentadoria apenas porque a legislação vincula o incentivo fiscal das empresas a extensão do benefício para todos os empregados.

Está na hora de repensarmos essa ideia pré-concebida, que restringe e divide as pessoas no espaço e no tempo, reforçada pelas linhas traçadas nos desenhos dos planos de previdência complementar.

O efeito dessas linhas é expressivo e deixa uma grande parcela da população a margem dos veículos de poupança para o futuro. Por um bom tempo costumava ser defendida de forma visceral pelos consultores de previdência complementar no mundo todo.

Essa separação implícita e explicita guarda similaridade com o texto de Samson, não por sua crueldade ou discriminação, mas porque essa linha oculta virou uma espécie de borrão fantasmagórico diante da evidência de que a previdência social caminha para a ineficácia para todo espectro de renda e tambem porque depender do Estado deixou de ser a essência de qualquer segurança financeira.

A linha traçada pelos planos de previdência complementar corporativos representa mais um tipo de fronteira invisível no espaço e no tempo – uma fronteira que separa as pessoas em dois tipos, que você pode sentir, perceber, mas não pode ver.

Esta na hora de repensar isso.

Grande abraço,

Eder.


Fonte: “Invisible lines”, escrito por Victoria Powell


segunda-feira, 22 de abril de 2024

VAMOS DESENHAR O FUNDO DE PENSĀO DO FUTURO?

 


De Sāo Paulo, SP.


👉 Começos sempre sāo modestos, mas a ambiçāo é grandiosa. 

👉 Tenho convicçāo de que os blockchains descentralizados se tornarāo nāo apenas as próximas grandes plataformas de computaçāo, mas os pilares de um novo sistema global da previdência complementar, o substrato para desenharmos novas soluçōes que entreguem (de verdade) segurança financeira no futuro, governadas de forma justa e transparente por códigos de programaçāo

👉 A comunidade era chamada inicialmente de crypto (cryptomoedas) - porque os primeiros aplicativos tinham a ver com valor, como o Bitcoin e o Ethereum - mas com a chegada das NFTs em 2020 a parte financeira, o dinheiro digital, tornou-se um subconjunto e as soluçōes ganharam um foco muito mais amplo. 

👉 A comunidade começou a usar o termo Web3 (que nāo é novo) para descrever um movimento tecnológico holístico, com amplas implicações culturais, sociais assim como financeiras, com valores próprios e particulares que permeiam as novas geraçōes, tipo: igualdade, diversidade, inclusāo, transparência, sustentabilidade, justiça social etc.).

👉 A Web3 nāo fornece um conjunto predeterminado de resultados, mas um substrato para moldarmos a previdencia complementar do futuro e isso inclui tokens, NFTs, Aplicaçōes Descentralizadas (dapps), Finanças Descentralizadas (DeFi), Organizaçōes Autônomas Descentralizadas (DAOs), Comunidades etc.

👉 Tudo isso começa aqui - e agora, vamos nessa?


Grande abraço,

Eder.


A LEI DAS CONSEQUÊNCIAS NĀO-INTENCIONAIS E A ADESĀO AUTOMÁTICA NOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR



De Sāo Paulo, SP.


A Lei das Consequências Não-Intencionais nos ensina que a ação de pessoas, especialmente de governos, sempre tem efeitos que não foram previstos ou não eram a intenção original.

O conceito de consequências não-intencionais é um dos fundamentos da economia. A “mão invisível” de Adam Smith, a metáfora mais famosa em ciências sociais, é um exemplo positivo de consequências não-intencionais.

Smith afirmou que cada individuo, perseguindo apenas seu próprio ganho, “movido por uma mão invisível, é levado a promover um fim que não era parte de sua intenção”, esse fim sendo o interesse publico e o desenvolvimento econômico.  

Economistas e cientistas sociais sabem disso há séculos, mas durante esse mesmo tempo políticos e governantes têm ignorado o conceito. A Lei das Consequências Não-Intencionais lança luz sobre os efeitos imprevistos de legislações e regulamentações.

A análise mais completa do conceito de consequências não-intencionais foi feita em 1936 pelo sociólogo americano Robert K. Merton em um artigo intitulado “The Unanticipated Consequences of Purposive Social Action” – em português seria algo tipo “As Consequências Imprevistas de Ações Sociais Intencionais”. 

No artigo, Merton identifica cinco fontes (causas) de consequências não-intencionais, as duas primeiras e mais difundidas, sendo ignorância e erro

Merton rotulou a terceira fonte como sendo o “imediatismo imperioso dos interesses”. Com isso ele se referia aos casos em que um individuo deseja tanto o resultado de uma ação que opta, propositalmente, por ignorar quaisquer efeitos não intencionais.

Esse tipo de ignorância intencional é muito diferente da verdadeira ignorância. Um governo pode, por exemplo, proibir o aborto por questões morais, apesar das crianças nascidas como consequência dessa política serem indesejadas e tenderem a ser mais dependentes do Estado. As crianças indesejadas são uma consequência não-intencional da proibição do aborto, mas não são algo imprevisível e sim ignorado conscientemente.

A quarta fonte de consequências não-intencionais foi definida por Merton como “valores básicos”. A ética protestante do trabalho duro e do ascetismo, escreveu Merton, “paradoxalmente leva ao seu próprio declínio, através da acumulação de riquezas e posses”.

A quinta e última causa de consequências não-intencionais identificada por Merton foi a “previsão autodestrutiva” Ele se referia às situações em que a previsão de um desenvolvimento social acaba se mostrando falsa, exatamente porque a previsão muda o curso da história. Por exemplo, os alertas feitos no começo do século passado de que o crescimento populacional causaria fome em massa, levaram a avanços científicos na produtividade agrícola que impediram que a profecia se tornasse realidade. 

A lei das consequências não-intencionais constitui a base para várias críticas à decisões de governo, porque as consequências não-intencionais podem aumentar tanto o custo de algumas decisões que tornam imprudente levá-las adiante, mesmo que atinjam seus objetivos. 

A lei das consequências não-intencionais está em todos os lugares e sempre está em açāo.

Alerta: vem aí a proliferação de saldos de pequeno valor


Credito de Imagem: https://401kspecialistmag.com/

A adesão automática foi adotada no Reino Unido em 2012. No Brasil somente agora, em 2024, esse dispositivo começa a se disseminar nos planos de previdência complementar corporativos.

Desde que foi implantada em terras britânicas, a adesão automática levou mais de 10 milhões de poupadores a aderir aos fundos de pensão, mas trouxe consigo efeitos colaterais muito comuns em legislações e regulamentações, conforme mencionado acima: as consequências não-intencionais.

No caso da adesão automática, trata-se de um número crescente de saldos de pequeno valor que vão sendo abandonados em planos de contribuição definida toda vez que um participante muda de emprego.

A firma de assessoria inglesa em previdência complementar, Lane Clark & Peacock (LCP), estima que mais de dois milhões de novos saldos de conta são esquecidos todo ano. Já existem, nos fundos de pensão britânicos, mais de 16 milhões de saldos abandonados, com valores abaixo de £$ 2.500 (cerca de R$ 16.000)

O problema ganhou tamanha dimensão que o governo agora está correndo atrás de uma solução para consolidar o que eles chamam de “micro saldos”, i.e., valores abaixo de £$ 1.000 (equivalentes a R$ 6.400).

A LPC propôs uma solução chamada “Contas Magnéticas”, para endereçar o problema dos saldos abandonados. 

Toda vez que um trabalhador mudar de emprego, seu saldo de conta seria ‘grudado’ nele - como um imã – transferido junto com ele para o novo emprego e combinado com o plano de previdência complementar do novo empregador. Isso aconteceria sucessivamente até que o saldo acumulasse um valor substancial o que pararia as transferências automáticas dos saldos entre empregadores. O participante seria livre para não querer a transferência automática.

O problema dos saldos de pequeno valor abandonados em planos CD existe no Brasil há muito tempo e tende a se agravar com chegada da adesão automática.

Quando fui Vice-Presidente de Previdência do fundo de pensão da Vivo, esse fenômeno era conhecido por “não-optantes”. Isso porque era originado por participantes que terminavam o vínculo empregatício com a empresa sem optar pelo autopatrocínio, pela portabilidade ou pelo resgate – geralmente não tinham direito ao beneficio proporcional diferido por terem menos de três anos de participação no plano.

Por deliberação do conselho deliberativo, esses saldos passaram a pagar taxa de administração através de “come-cotas” (deduzida diretamente do saldo). Assim, após uns poucos anos, o saldo era integralmente consumido, financiando o fundo de pensão com dinheiro de pessoas de baixa renda.

Esperamos que o CNPC, PREVIC & Cia Ltda, pensem em uma solução imediatamente, para evitar que esse problema ganhe grandes proporções e prejudique principalmente os trabalhadores com renda mais baixa.

Se nada for feito - numa era em que a informação circula livremente - seremos forçados a concluir que a fonte dessa consequência não-intencional, no caso da adesão automática aprovada em Terras de Cabral +10 anos depois de surgir nos países desenvolvidos, se deve ao que Robert K. Merton rotulou como “imediatismo imperioso dos interesses”: quando o individuo deseja tanto o resultado de uma ação que opta, propositalmente, por ignorar quaisquer efeitos ou consequências não intencionais ... 

Grande abraço,

Eder.


Fonte: “Unintended Consequences”, escrito por Robin Norton | “Government warned it must 'urgently' address rise in small pots”, escrito por Martin Richmond.


sexta-feira, 19 de abril de 2024

O FUTURO DOS FUNDOS DE PENSĀO É TORNAREM-SE MELHORES – NĀO MAIORES




De Sāo Paulo, SP.


Ao se defrontarem com decisões sobre o futuro, os defensores do status quo frequentemente buscam por certeza. Isso estabelece as condições para não se fazer nada, porque até o futuro chegar, a certeza nunca está presente.

É muito mais útil discutir e analisar probabilidades. Uma moeda não viciada tem 50% de chance de dar cara ou coroa. Essa é uma aposta arriscada para se fazer.

Por outro lado, há uma chance de 95% de daqui a dez anos o nível do mar nas praias do Rio de Janeiro ser significativamente maior do que o atual. Você ficaria do outro lado de uma aposta como essa?

Quando começarmos a discutir probabilidades sobre o futuro dos fundos de pensão, poderemos nos sentar do mesmo lado da mesa, refinar as estimativas e discutir o caminho a seguir, mas certeza? É apenas outra palavra para ficar parado.

Tamanho versus velocidade


Credito de Imagem: https://playground.com/

No ambiente de negócios atual, a mesa pode virar a qualquer momento e quando isso acontece, é porque mudou o equilíbrio de poder entre velocidade e escala.

Um bom exemplo é dado pela dupla GE x Siemens. Durante o reinado de Jack Welch, CEO da GE, a Siemens se baseava nos movimentos da GE e até copiava seus passos. Fosse nos mercados de energia, saúde ou engenharia.

A GE geralmente vencia porque era maior e o maior costumava ser o melhor.

Porém, ao finalizar no começo de abril o spin-off (cisão) de sua divisão de negócios na área de energia – a GE Vernova – depois de ter feito o mesmo com sua divisão de saúde, a GE Healthcare, parece que agora é o gigante americano que está seguindo os passos do conglomerado alemão, a Siemens.

A Siemens foi dividida em três partes anos atrás, passando a operar separadamente os negócios de energia, saúde e soluções industriais.

Por que empresas dos dois lados do Atlântico partiram para a “des-fusāo” de seus negócios? Essa pergunta foi feita essa semana ao Jim Snabe – Presidente do Conselho da Siemens – que deu uma resposta simples:

“Numa era marcada pela digitalização e transição energética, velocidade supera, novamente, escala. Acreditamos que velocidade importa mais e velocidade para mim é inovação”

Na época de Jack Welch, o guru dos negócios, tamanho era mais importante do que qualquer outra coisa. Então, ao administrar um modelo de negócios complexo, orientado por resultados, você tinha que ser o no 1 ou no 2 em cada negócio, senão, só restava pular fora.

“Agora o que importa é a velocidade com que você pode se reinventar. Um modelo de liderança centrado em resultados não funciona, porque não se trata de fazer um orçamento e alcançá-lo. Trata-se de inovar exponencialmente e superar até mesmo os sonhos mais loucos que você tem. Trata-se de liderar com propósito. É completamente diferente”, completou o Chairman da Siemens.

Quem tem alguma dúvida sobre a assertividade do modelo adotado tanto pela Siemens como pela GE, se ele funciona, basta olhar para a performance de ambas.

Desde que anunciou o spin-off de suas divisões, a GE reverteu anos de queda no valor de suas ações e a Siemens, enquanto isso, já está no terceiro ano de crescimento - na casa de dois dígitos - de seus negócios.

Expertise e crenças arraigadas, nem sempre andam juntas

O mercado global de fundos de pensão – e no Brasil isso não é diferente – tem experimentado um grande movimento de consolidação. Rola a ideia de que, para sobreviver, os fundos de pensão precisam de escala.  

Isso fazia bastante sentido no modelo de negócios do Século XX, aquele no qual a GE era líder. Não faz mais. Explico. O que tem desafiado a continuidade, a existência dos fundos de pensão, não é custo, mas sim as soluções que oferecem e também o publico alvo que perseguem.

Zig Ziglar (1915-2012), Professor da University of South Carolina, famoso por suas frases, disse numa ocasião que:

“Atingir um objetivo que você não tem é tão difícil quanto voltar de um lugar para onde você nunca foi”

Zig Ziglar - Credito de Imagem: https://chicagoagentmagazine.com/

O fracasso é um evento, não uma pessoa. Se você é conselheiro de um fundo de pensão que busca a sobrevivência da sua organização, você precisa ter cuidado para não comprometer aquilo que você mais quer, com aquilo que você quer agora.

Muitos profissionais bem treinados, conquistaram o direito de ter crenças arraigadas. A forte convicção, economiza tempo e evita erros, particularmente se o mundo é estável.

Presidentes de fundos de pensão, diretores de investimentos, de seguridade, de TI, tomam incontáveis decisões diariamente. Eles raramente têm tempo ou recursos para considerar cada fator subjacente. As crenças arraigadas os tornam mais eficientes, mas também podem levá-los a ficar presos no campo onde atuam.   

Felizmente, existem os inovadores. Esses são indivíduos com ampla experiencia e treinamento, que escolhem ser flexíveis e optam por perguntar, constantemente: “e se”, “por que”?

Quando um inovador sugere um conceito contraintuitivo ou mesmo maluco, pode valer a pena ouvi-lo com atenção.

A maioria dos conselheiros dos fundos de pensão, durante a maior parte do tempo, tem a chance de ser curiosa. De forma geral, eles não têm um amplo domínio do conhecimento em previdência complementar, mas podem fazer perguntas inteligentes e ouvir cuidadosamente as respostas.

A principal caraterística de um conselheiro curioso e bem-intencionado é sua disposição para mudar de ideia.

Infelizmente, numa era em que a informação circula livremente, pessoas que possuem pouca experiencia, geralmente não se dispõe a mudar sua forma de pensar, nem seus objetivos.

Abaixo, um gráfico XY que ajuda a decidir onde você quer se sentar ao fazer parte da mesa do conselho de um fundo de pensão. Em qual quadrante você  se classifica?

Grande abraço,

Eder.


Fonte: “Speed over Scale”, escrito por Peter VanHam |“Demanding certainty” e “Grid and Inquiry”, escritos por Seth Godin


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